A palavra é: medo. Que medo!!!

Um verdadeiro palavrão, né? Medo de viajar, pode?

Creio que nenhum mochileiro sofra dessa síndrome. Mas medo pode não ser algo totalmente negativo.

Muitos me perguntam se tenho medo de viajar. E quando questiono “mas medo de quê?”, sempre escuto “ah, sei lá!”.

Bem, definitivamente não tenho medo de “sei lá”, mas existem medos que, na medida certa, podem nos ajudar.

Meu maior medo é de ficar doente em um país no qual não conheço ninguém e nem falo a língua.

Por isso, sempre tomo muito cuidado com comidas de rua que podem gerar uma intoxicação, ando sempre com um vidrinho de álcool para desinfetar as mãos e levo comigo os medicamentos que uso mais frequentemente.

No entanto, o mais importante é: nunca saio do Brasil sem fazer um seguro saúde de viagem, mesmo que o destino não exija. Para se informar mais sobre esse tipo de seguro, clique aqui.

Outro medo que tenho e de ter minhas coisas mais valiosas roubadas (dinheiro e documentos), por isso, não descuido um instante delas, deixo-as sempre trancadinhas até na hora de dormir e do banho.

Aí alguém pode perguntar, “mas não sente um friozinho na barriga antes de chegar a um lugar desconhecido?”

E eu respondo: “sim, é a melhor sensação do mundo!”

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Nossa melhor amiga: a mochila

Muita gente me pergunta se não é melhor levar uma mala com rodinhas ou se é “obrigatório” viajar com uma mochila nas costas.

Bem, um viajante independente faz suas próprias regras e quebra-as quando achar necessário. Claro que a mochila não é obrigatória, mas ela é muito comum entre os viajantes independentes, daí o apelido “mochileiro”.

Não é obrigatória, mas é prática!

Na verdade eu acho bem melhor a mochila do qualquer mala, pois mala (como o próprio nome diz!) não ajuda muito nos deslocamentos.

Uma vez que usamos basicamente transporte público, com a mochila fica mais fácil chegar aos pontos de ônibus, transitar em estações de metrô e principalmente, subir e descer escadas e ladeiras.

Mochilar, é simplificar a vida!

Um dica importante para quem está começando é: nunca compre uma mochila que você não possa carregar. Lembre-se, quando experimenta uma mochila em uma loja, ele está vazia. Antes de comprar imagine carregando-a cheia.

Ah, e ela tem que ser bem resistente. Você não quer ficar com uma “mochila sem alça” no meio de sua viagem.

Sempre uso uma de 50 litros, é o máximo que minha coluna aguenta. E só com o conteúdo ela, cheguei a ficar 4 meses em viajem.

Outra coisa é: só leve aquilo que você realmente precisa e tente se controlar nas compras. Afinal, tudo vai para as suas costas.

No mais, arrume tudo direitinho só para bagunçar depois! Boa viagem!!!!

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Conheça o Brasil, um dos melhores do mundo para viajar

    No clima da Copa do Mundo, vamos falar do Brasil, um dos melhores destinos turísticos do mundo. 

    Todos os anos o site Tripadvisor  promove o prêmio Travellers' Choice que elege os melhores destinos, de acordo com as avaliações do internauta, ou seja, somos nós que elegemos. Vamos ver os melhores do Brasil em 2014. 

    Já estive em todos e são, realmente, lugares tão maravilhosos que vale só ficar vendo as fotos. 

    Mas é claro que ninguém quer isso, né?  

    Agora, estamos de olho na Copa e esperando o hexa, mas, assim que acabar, é pé na estrada!  

    Boa viagem a todos e boa sorte para o Brasil na copa!

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E se o seu sonho for um lugar caro?

Muita gente ainda acredita que viajar é coisa de rico. Não é verdade! Com planejamento e organização, é possível, realizar aquele seu sonho.

A primeira dica é a antecedência, o quanto antes você começar a planejar e pesquisar sobre seu destino, mais tempo terá para acumular informações e encontrar maneiras de realizar seu sonho sem decretar falência.

Outra dica é comprar a passagem bem antes, tentar encontrar promoções vantajosas e usar "milhas", se você tiver.

Hospedar em hostels que ofereçam cozinha para uso dos hóspedes também é legal. Assim, você economiza com refeições em restaurantes, um dos fatores mais caros em determinados destinos.

Procure também por atrações gratuitas e se informe sobre os dias e os horários que museus e outras atrações abrem de graça ou dão desconto. Isso é comum em quase todos.

Caminhe, uma passagem de ônibus aqui outra ali... podem virar um ingresso para uma atração. Além disso, caminhar faz bem.

Viajar na baixa estação também vale, mas só se isso não estragar o sonho (você não quer ir ao Caribe na estação dos furacões, quer?).

Mas se mesmo assim você concluir que seu destino favorito ainda está longe de seu bolso, tenha disciplina, junte mais uma grana, adie, mas nunca desista dos seus sonhos. Eu nunca desisti dos meus!

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1982, eu tinha 7 anos e o Brasil, um time invencível

     

    

     A primeira Copa que de me lembro foi a de 1982, disputada na Espanha. Na época, tinha 7 anos, vivia em Santa Rita do Sapucaí – MG, começava a ler e pensava entender o que estava acontecendo.

Como todos diziam que o Brasil era invencível, Copa para mim era uma espécie de festa que o mundo todo fazia para glorificar o nosso futebol. Ou seja, na minha cabecinha, não havia a possibilidade do Brasil perder.

E isso foi só se fortalecendo durante a competição. Logo na primeira fase, 2x1 na temida URSS, 4x1 na Escócia e 4x0 na Nova Zelândia. Muita festa, camisa da seleção e bandeira na janela de casa (que era listrada de verde e amarelo, porque os militares proibiam que se usasse a bandeira oficial). 

Nas oitavas, a grande adversária Argentina, com Maradona e tudo. 3x1 para o Brasil, ninguém segurava a Seleção!

O que não se esperava era que uma Itália apagadinha, mas com um cara grande, Paolo Rossi, conseguisse derrotar nosso time por 3x2. Final da história, Itália campeã do mundo. Algo que não entendia... Afinal, nossa vitória não estava garantida???

No entanto, junto com aprender que no futebol se ganha e se perde, lembro-me de assistir na TV várias reportagens sobre os países participantes da Copa. Pela primeira vez, concluí que existia um mundo inteiro, muito maior que o mundinho em que vivia, e que ele era lindo, esperando para ser explorado. Acho que foi aí que a vontade de viajar começou a florescer em mim. Vontade que nunca passou e nem passará.

Além disso, chamou-me muito a atenção o fato de que havia gente do mundo todo na Espanha, assistindo seus países, inclusive muitos brasileiros. Isso despertou em mim o fato de que havia a possibilidade de sair, viajar, conhecer o mundo.

Agora, 32 anos depois, vejo que meu mundo aumentou muito, conheci muitos lugares. No entanto, o desejo de menina do interior que assistiu sua primeira Copa, e sonhou em ir a cada país do qual ouviu falar, nunca foi tão forte.

Daqui a 5 dias, começa uma nova Copa, dessa vez no Brasil, e a mídia se voltará para os países participantes. Muitas reportagens mostrarão lugares diferentes e interessantes.

Dos 32 participantes dessa edição, já estive em 16 (metade!) e só concluo que ainda tenho muita estrada a percorrer.

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Orçamento: a difícil (mas não impossível!) arte de economizar para viajar.

Uma reclamação que sempre ouço é “gostaria de viajar, mas está faltando grana!”.

Existem pouquíssimas pessoas no mundo que possuem tudo o que querem e não precisam ter que decidir nada. Se você, assim como eu, não é um desses, sugiro um pouco de disciplina.

Se realmente quer viajar, faça de sua viagem um projeto e uma prioridade. Se já sabe o destino, pesquise sobre os custos de visitar esse lugar, pois existem lugares bem caros e outros nem tanto. Se não dispõe de muito, escolha um destino mais barato. Não necessariamente significa uma viagem menos proveitosa ou divertida.

Feito isso, faça uma estimativa de seus gastos diários (hospedagem, alimentação, deslocamentos, diversão) e coloque uma margem de segurança de cerca de 20%.

Quando já tiver ideia de quanto irá precisar, daí vem a parte mais difícil: a disciplina. Se você é daqueles que não pode ver nada em uma vitrine, fica difícil, mas se quiser realmente realizar sua viagem, imponha-se uma meta de economizar para ela. E comece com a maior antecedência possível, quanto mais cedo começar a economizar e a planejar, menos imprevistos aparecerão.

O que eu faço é abrir uma poupança específica que o projeto e uma planilha de quanto devo e posso economizar por mês.  Primeiro junto a grana e depois viajo. Assim, evito ter pagar pela viagem depois dela. O que importa é você saber que, com disciplina, é possível realizar o seu sonho de conhecer qualquer lugar.

Seu eu já consegui, você também consegue. Foco!

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Exemplo de roteiro para começar: Salvador a Recife

Para quem viu o post anterior, sobre como começar a planejar um roteiro, mas ainda tem dúvidas, aí vai um exemplo de roteiro bem legal para começar. De Salvador a Recife (ou vice-versa).

A primeira coisa a fazer é estipular as datas e o número de dias disponíveis para a viagem.

Feito isso, vem a passagem, você pode comprar a de ida desembarcando  Salvador e a de volta embarcando em Recife (ou vice versa). Se você mora em uma dessas cidades, é por o pé na estrada e só planejar a volta, de ônibus (12 horas) ou de avião (1 hora). 

Para economizar, pesquise promoções, não se prenda a uma única companhia aérea (lembre-se você é um viajante independente) e use milhas, se tiver.

Daí, estude o caminho a ser percorrido no mapa e veja os pontos que lhe interessa. Nesse trecho, tem, por exemplo, Salvador, Praia do Forte, Imbassaí, Mangue Seco, Aracajú, Maceió, Tamandaré, Porto de Galinhas, Recife; todos com paisagens deslumbrantes e todas as formas de alimentação e hospedagem, do resort ao hostel.

    Veja as empresas de ônibus que percorrem esse caminho, as cidades que ligam, os horários e os preços das passagens. Um site que ajuda é o da ANTT (Agência Nacional de transportes terrestres) que mantém uma consulta a todas as suas concessões de ônibus e fornece os sites das companhias.

   Para terminar, nunca se esqueça, um viajante independe planeja, informa-se e faz sempre uma viagem única e emocionante.

      Mais dúvidas??? Mande pra mim!

    

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