Nosso refúgio chamado Hostel

           

         

    Se você é uma viajante independente, vai para onde quer e fica onde quer. Pode se hospedar em qualquer estabelecimento que atenda seus desejos e caiba no seu bolso. Já vi mochileiros se hospedarem do camping ao resort, mas o lugar preferido da gente é, sem dúvida, o hostel.

     O hostel é uma forma de hospedagem simples, porém não é nada improvisada ou desorganizada e costuma ser mais barata que os hotéis. Existem muitos tipos de hostels, de todas as categorias e preços. Alguns possuem quartos para casal / família e já vi vários com piscina, bar, quadra de esporte e outras comodidades. Alguns servem só café da manhã, outros servem refeições e alguns não servem nada (daí tem que apelar para a padaria da esquina).

     Uma ideia interessante, principalmente em viagens longas, é escolher hostels que tenham uma cozinha para uso dos hóspedes, pois ajuda a economizar com restaurantes e mata aquela vontade de comer algo com o seu tempero.

    Outra coisa legal é que o meio de contato e reserva dos hostels é a internet, daí você pode contatá-los de qualquer lugar a qualquer momento.

 Nas minhas viagens, uso basicamente dois sistemas de reserva. O da Hostelling Internacional (HI), rede de hostels identificados pelo símbolo da “casinha”, conhecido aqui como “albergues da juventude”; e o Hostelworld, sistema que reúne hostels independentes em todo o mundo.

 Mas atenção! Muitos hostels da HI exigem que você seja associado para se hospedar, para se associar veja as informações aqui.

 Sempre comparo as informações dos hostels em ambos os sytes. Vejo preço, localização e principalmente, as avaliações das pessoas que já ficaram neles.

 Fico sempre em quartos coletivos e divido o banheiro com outras pessoas, mas nunca tive problemas, os hostels são, em geral, muito limpos e organizados. Dou sempre preferência, quando possível, a quartos femininos, mas já fiquei em dormitórios mistos e foi sem problema nenhum.

A regra é: não perturbe o sono das pessoas e curta atmosfera de festa e de amizade dos hostels. Para mim, a maior vantagem do hostel em relação ao hotel é que não é impessoal. É um ambiente de convivência que estimula a integração dos viajantes e amizade entre eles, ideal para quem viaja só. Nos hostels fiz vários amigos que são para a vida toda!

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Primeiro grito de independência: o roteiro.

Se você está pensando em fazer uma viagem independente e não sabe por onde começar a planejar, aqui vai uma dica: comece pelo roteiro! Defina, ao menos, uma ideia básica de onde você quer ir, mesmo que seja para mudar tudo durante a viagem.

Se o seu destino for apenas uma cidade, é fácil! Informe-se o máximo sobre ela, compre a passagem, faça uma reserva de hospedagem, uma estimativa do orçamento e boa viagem! Mas se estiver pensando em um roteiro com vários destinos, o planejamento requer um pouco mais de cuidado.

Sempre começo meus roteiros com um mapa, antigamente estendia um de papel enoooorme sobre a mesa e ia riscando. Hoje uso o Google Maps que é bem mais prático. Daí, vou criando meu itinerário, calculando as distâncias dos deslocamentos entre uma localidade e outra e vendo qual a melhor maneira de transporte. Sempre levando em consideração a relação custo / benefício.

Outra dica interessante, dependendo de seu roteiro, é desembarcar na primeira cidade e embarcar de volta na última.  Assim, você aproveita melhor seu tempo e não precisa fazer todo o caminho de volta para pegar um avião.

Mas, repito, para isso, precisa de tempo, planejamento e organização. Então, tá esperando o quê? Comece a planejar, agora! Para mim, planejar é tão prazeroso quanto a viagem em si. Qualquer dúvida, “tamos aí”!

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Saiba se você precisa de visto para seu sonho

   O post anterior, sobre passaporte, deu o que falar e a conversa pulou de passaporte para visto num instante.  

    Se você quer ganhar o mundo, é importante saber se o país que pretende visitar exige visto e como proceder para obtê-lo. 

  O Ministério das Relações Exteriores mantém uma lista atualizada de países e suas exigências para visitantes brasileiros.  É um documento bem grande, mas é fácil e organizado. É tão completo que inclui até os poucos países com os quais o Brasil não mantém relações diplomáticas.  E o melhor de tudo: é oficial. 

    A leitura desse documento é tão interessante que recomendo a todos que gostam de política externa ou aos que são simplesmente curiosos.  Confira aqui a lista!

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Passaporte, não deixe para a última hora!

Já vi gente ter que cancelar viagens internacionais por só notar, no dia anterior, que o passaporte estava vencido. Mesmo em muitos países que não exigem visto, o passaporte precisa ter validade de, no mínimo, mais 6 meses, a partir da data inicial da viagem.

Então, se você planeja viajar para o exterior, a primeira coisa a fazer é tirar ou checar a validade de seu passaporte.  Um passaporte brasileiro regular tem validade de 5 anos e é emitido pela Polícia Federal.

O processo é o mesmo para fazer o passaporte pela primeira vez ou tirar um atualizado. Mas atenção! Quem já tem passaporte precisa levar o velho junto com a documentação, senão paga uma taxa mais alta.  

O processo está bem explicadinho  no site da PF. Portanto, mesmo que seja meio burocrático, é só seguir rigorosamente os passos que tudo dá certo. Mas cuidado, atualmente existem muitos pedidos e você pode esperar um tempão para agendar um horário na PF, por isso, repito, não deixe para a última hora.

Acesse o site da Polícia Federal, onde há todas as explicações.

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A lenda do mochileiro sem cabeça, digo, sem planejamento

Reza a lenda que mochileiro é aquele viajante que simplesmente sai por aí sem rumo. Bem, como eu disse, isso é lenda. 

Para viajar de maneira totalmente independente, é importante que você tenha um planejamento minucioso de todas as etapas da viagem. 

Lembre-se, quando alguém compra um pacote turístico, existe uma empresa que planejou tudo e o cliente somente tem que estar na hora e local combinados, com a bagagem o os documentos exigidos, e embarcar. 

Já quando você é independente, tem que desempenhar todas as funções que uma operadora ou agência faria por você. Mas qual a vantagem disso? 

Para começar, você faz tudo no seu ritmo, de acordo com seus desejos e expectativas numa viagem única, outra vantagem é o aprendizado de como as coisas funcionam... e , de quebra,  economiza uma grana. 

Portanto, se você quer mochilar, planeje!!! A viagem começa muito antes da data do embarque.

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